Minha mãe sempre me disse que o mundo lá fora era cruel.
Que as vezes eu poderia ter uma ou duas alegrias
e que mesmo com todas as dificuldades seria possível ser feliz.
Quanto mais eu creço,
mais eu vou acreditando naquele antigo pensamento de que as coisas podem ir de mau a pior.
Não se trata de um pessimismo banal,
não há espaço pra isso na vida que eu levo agora.
Não é falta de auto-confiança
pois eu acredito que talvez tudo possa dar certo apesar das circunstâncias dizerem que não.
Eu hoje só não coloco a mão no fogo,
porém, não vou deixar esse meu medo contaminar o meu universo particular.
Meu primeiro e mais significativo passo em direção a vida adulta será sair de casa.
Essa provavelmente será a maior mudança que eu vá passar.
Esse peso parece ser maior que eu possa suportar,
uma vez que dar certo ou arruinar tudo em um piscar de olhos
irá depender única e exclusivamente de mim.
Não vou ser hipócrita.
Sei que a probalidade de eu me arrepender
ou de quebrar a cara em um futuro próximo não é muito distante,
mas eu torço, do fundo do meu coração que realmente dê certo.
Meu maior medo hoje é fracassar.
Dê ser mais pesado do que eu mesmo.
É um jogo
e eu não estou disposto a jogar fora todas as apostas que eu estou fazendo agora.
Daqui a alguns dias estarei escrevendo algo a respeito dessa nova experiencia
mas pelo menos por enquanto
eu só quero sonhar.
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